quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Fim de ano


Mais um ano acabando e sempre a mensagem de paz, saúde, união... Não sou uma pessoa religiosa e a pouco tempo descobri a verdadeira origem do natal, na verdade (segundo minhas fontes) , a festa era uma comemoração pagã em comemoração ao solstício de verão que coincide praticamente na mesma data, era uma comemoração a fertilidade, a vida de modo geral que com a chegada do verão possuia um significado maior, ai então por uma sacada de algum Papa, que percebendo que os pagãos não parariam de comemorar esta data resolveram dizer que o chefe religioso nesta data havia nascido e funcionou! a mensagem em geral continuou a mesma uma festa em comemoração a vida. O que acontece nos dias atuais é que este significado perdeu muito o seu valor, atualmente se almeja o natal pelo consumismo, pelos presentes, e temos em muitos lares a união falsa e forçada das famílias que por convenção acham que precisam se dar bem nesta época do ano.

Acho que o significado do natal é muito bom, e não deixo de me reunir com as pessoas que amo para procurar passar uma mensagem de felicidade, mas precisamos tirar esta mascara de falsidade, de bons meninos que merecem presentes.
O ano novo passa praticamente a mesma mensagem, são festas convencionais que nos padrões atuais ficaram distorcidas, não acredito que a felicidade tenha que ser comemoradas apenas duas vezes ao ano, a vida deve ser comemorada todos os dias do ano.
Fica aqui minha mensagem de fim de ano. feliz natal a todos e próspero ano novo, nada de promessas que não serão cumpridas, pois "são úteis como mascar chiclete para resolver uma equação de algebra".
Felicidade, amor e união, mas não somente nestas datas.

domingo, 30 de novembro de 2008

Sociedade Brasileira, a vergonha nacional

Recentemente, li ao livro Incidente em Antares de Érico Verrissimo, fiquei encantada! A história em geral é uma ficção, mas os personagens são típicos como os do teatro Vicentino, e nos faz ter vergonha de que em quase 500 anos, ainda rimos dos tipos que se "dão bem" de um jeito ou de outro, a obra foi publicada nos nossos tempos de cortina de ferro, possui uma dura crítica a todo o sistema de governo adotado desde o império de D. Pedro II até o golpe militar, ainda assim a obra é incrivelmente atual, vemos a corrupção, o império das oligarquias, o descaso com os carentes, o baile de mascáras na sociedade burguesa.
Refletindo, o que mudou? Nada! Ainda temos que abaixar a cabeça para poucos, pagar nossos impostos exorbitantes e nunca reclamar, por medo de sofrermos ameaças ou até mesmo por zelarmos por nossa própria vida. Até quando será assim? Não se sabe. O que ás vezes me parece é que o povo brasileiro gosta desde estado, vivendo nos extremos da lei e das relações pessoais, da cadeia para os pobres e do "jeitinho" dos nossos governantes, que continuam a enriquecer com o dinheiro suado de nossas camisas.
Certo dia, no trem, um destes pedintes contou uma estória (mesmo parecendo real, nunca dou esmolas pois acho que não ajuda em nada e só influencia a medincância), ele dizia que a dezoito anos atraz sua filha de apenas 6 anos de idade foi estuprada, morta e trucidada, o maníaco não havia sido preso e ele resolver fazer "justiça com as próprias mãos", matou o assassino, mas foi condenado e preso; um dos argumentos que ele usou achei realmente útil, pois sabemos que se fosse a filha de um juiz o mesmo seria visto como herói, e não como ele, como um bandido.
O que nos leva a pensar que a lei sempre vale para aqueles que não podem dar um "jeitinho", aqueles que não podem usar o jargão do "olha com quem está falando", continuamos a ter escândalos que só resultam em pizza e população indignada, que parece esquecer de tudo com alguma festividade, ou uma trágedia em algum lugar.
Deste modo, somos cumplices, e não podemos confessar,pois a nossa justiça tem os dois olhos descobertos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

o papel da mídia

Até que ponto podemos crer no que vemos, há muito a mídia passou do informativo para a manipulação, tudo que é feito é feito para ser vendido, encapado em uma bela embalagem de conteúdo duvidoso.
Vemos milhares morrendo por ano por conta dos maleficios do cigarro, do álcool, da gordura, da carne, mas esses narcóticos continuam a venda, ressaltando que tudo é permitido desde que se pagem os impostos.
O cigarro é um dos mais condenados, por passar a imagem de um usuário irresistivel, fora dos padrões, maravilhoso, não vemos maravilha em baixa oxigenação do sangue, cancêr de pulmão ou de boca e na impotência.
O álcool, transtorna o psico-físico do usuário, causa cirrose e outros maleficios ao fígado, além do fedor característico deste e do cigarro.
A gordura e a carne podem ser agrupados, causam hipertensão arterial, colestrol elevado, obesidade, alteração hormonal e diversas doenças cardiacas, além do fato que não estamos só nos matando, mas matando um ser vivo, muitas vezes de origem embrionária praticamente indêntica a sua.
Porém, o que mais choca é o fato de que a maioria destes produtos serem comercializados normalmente, sobre musicas contagiantes e imagens apetitosas, (já parou pra pensar em o quanto um lanche do mac' é fotogênico?)
Logo, o consumo deve ser precedido por uma análise, ser compulsivo ou corriqueiro pode estar colocando em risco sua saúde em troca de uma publicidade bem feita.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Candy


Candy
Iggy Pop

Composição: Indisponível

It's a rainy afternoon In 1990
The big city...geez, it's been 20 years!
Candy,
You were so fine
Beautiful, beautiful girl from the north
You burned my heart with a flickering torch
I had a dream that no one else could see
You gave me love for free

CHORUS
Candy Candy Candy
I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so
Candy Candy Candy
I can't let you go
Life is crazy
Candy baby

Yeah, well it hurt me real bad when you left
I'm glad you got out
But I miss you
I've had a hole in my heart
For so long
I've learned to fake it
And just smile along
Down on the street
Those men are all the same
I need a love
Not games
Not games

Candy Candy Candy
I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so
Candy Candy Candy
I can't let you go
Life is crazy
I know baby
Candy baby

Candy Candy Candy
I can't let you go
All my life you're haunting me
I loved you so
Candy candy candy
life is crazy
Candy baby (x2)
Candy Candy
Candy Candy Candy I can't let you go...

sábado, 4 de outubro de 2008

6 ou meia duzia?

Aqui em Caieiras as eleições minicipais tem três candidatos fortes, dois são 6 e meia dúzia, vivem com briguinhas entre si mas um tem o plano de governo do outro, ambos com obras faraonicas que teoricamente seria ótimo mas, sinceramente há uma grande dúvida sobre a realização das mesmas, mesmo dentre estes tem um em quem eu não voto de jeito nenhum, conheço o filho dele, tem idéias corruptas e conhecidos meus conhecem o próprio e também tem a mesma opinião negativa, o outro é de uma certa confiança a mais mas acho que é farinha do mesmo saco, durante toda a campanha houveram pequenos escandalos, uns dizem que houve troca de votos por cestas básicas, reformas em casa e preenchimento de formulários em troca de grana por parte de um candidato, o povo de caieiras é tão largado de sua câmara que aceita de bom grado os "santinhos" eleitorais, temos os jornais vendidos que defendem certos candidatos e ficam gerando verdades incontestáveis, se o governo fosse satisfatório não seria necessario "dar um jeitinho", o outro dizem que distribuiu brinquedos, golpe velho de beijar criancinhas, e participaram de uma inauguração de escola, é muito difícil acreditar que seres envolvidos em escânlos irão realizar um trabalho satisfatório, o terceiro candidato eu não conheço muito bem mas, tem um plano de governo muito mais simples e funcional que realmente prioriza a população, espero que a população esteja ciente de sua escolha, já que a cidade esta depedrada, e as famílias antigas, com exceção das que não estão nas "tetas do governo", estão saindo de Caieiras, eu mesma vou prestar vestibular o mais longe possível, mas fico realmente chateanda de saber que a cidade em que nasci não melhorou nada nestes últimos 18 anos que estou viva...

sábado, 27 de setembro de 2008

Psicodelia


É complexo a que ponto o cérebro humano pode chagar, quando você vê esta na internet procurando alguma coisa para preencher um vazio qualquer, seja uma novidade em games que faça se esquecer de quem realmente é ou mesmo algum hentai divertido pra ver se seu dia se alegra.
Tem horas que nos deparamos com um pensamento vago, vida e morte são coisas tão certas e tão instigantes, olha-se para o nada com a esperança de que alguém vá te desconectar deste sonho maluco, mas na verdade nada muda... Talvez só se precisasse de tempo pra uma varredura na vida e perceber que ainda não fez quase nada, quase nada é melhor do que nada? Talvez, e se continua na pergunta, pense pelo lado bom, as besteiras quase todas, já foram feitas, pelo menos aquelas que você sabe que poderiam te matar, mas ainda te deixam viver.
Mundinho remoto... Pânico nos cerca nas ruas, mudam-se caminhos e destinos, e quando menos se espera é confrontado com algo que nunca havia acontecido, ainda, nota-se o horário e pensa que todos vão achar que um suicídio aconteceu naquela noite, o maior suicídio é viver em um mundo louco e não ter medo de continuar, talvez por medo do medo,
talvez por só sonhar.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Bom vamos lá!

Decidi publicar algumas de minhas redações por aqui a fim de ver o que as pessoas pensam sobre estes assuntos e assim ter mais material de argumentação!


O primeiro tem como tema a utilização de cobaias animais para o desenvolvimento da medicina, leiam! é rápido e muito interessante! deixem suas opiniões! ;)


Seu filho vale menos que um rato?

O avanço da medicina depende de muita pesquisa, mas há o crescente uso de cobaias animais para testes de medicamentos e vacinas, temos um impasse: Quem pode responder pelos animais?

Você nunca entregaria seu bebê nas mãos de um pesquisador para servir de cobaia, por que animais são entregues? Eles, como o seu bebê, são inofensivos e incapazes de expressar opiniões. As vítimas dos campos de concentração de Hitler eram utilizadas como cobaias e descartadas, sentimos grande comoção com isso, achamos barbárie, mas, o que ocorre em nossos laboratórios é exatamente isso.

Há uma lei em nosso país que estabelece que a utilização de cobaias animais deva ter como primórdio o não sofrimento das mesmas, porém, quem pode garantir que é confortável ser submetido a cirurgias, bactérias e vírus a fim da contração de uma doença para ser testado uma nova fórmula que poderá curá-lo, mas na maioria das vezes irá matá-lo.

Atualmente existem tecnologias que permitem pesquisas de precisão sobre os efeitos de medicamentos no organismo humano o que não só elimina a utilização de cobaias animais como também no fim de efeitos colaterais gerados por microorganismos e agentes infecciosos inertes em outras espécies. Vamos encarar a crueldade com os animais como encaramos os crimes contra a humanidade. Só assim atingiremos o real nível “seres evoluídos”.